quinta-feira, 12 de julho de 2012

A Seleção de Deus




Você certamente está pensando...”Como Deus seleciona?” Pois é, Deus tem suas escolhas. Eu escolho, você escolhe e você acha que o Soberano Criador não escolhe? Ele nos deu o poder da escolha porque fomos feitos à imagem e semelhança do Pai. Deus escolhe e você também acha que Ele escolhe mal? Obviamente que não. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele; e em amor nos predestinou para Ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de Sua vontade...” Efésios 1:3-5. Deus sabe fazer escolhas, Ele não erra! Aleluia! E os únicos que podem impedir o sucesso nas escolhas que nos faz somos nós, sou eu. Ele nos escolheu, agora temos o privilégio de O servirmos e cumprirmos a grande comissão. Falo a você jovem, não frustre a concretização dos planos divinos em sua vida. Aceite que Ele tem o melhor ainda que você não entenda os Seus planos, confie! Fé não é mero assentimento intelectual. “Fé é a CERTEZA das coisas que se esperam e a CONVICÇÃO de fatos que se não vêem” Heb. 11:1. E nesta seleção Ele convoca só os que estão dispostos a ir além, a perseverar e a nunca desistir. É você um selecionável? Você preenche as características de um “atleta” de Cristo, está você disposto a deixar de ser mais um no meio da multidão e ser convocado pelo Maior dos treinadores? A escolha é sua, afinal de contas a escolha de cada um é que determina e justifica a seleção de Deus. É sua resposta à convocação para integrar esta Seleção, a verdadeira seleção, que vai determinar se você merece ou não participar deste time. Lembre-se: “Somos o que escolhemos e escolhemos aquilo que queremos ser”.

Allan Dayvison.

Santificação Completa



E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Tessalonicenses 5:23.
Santificação — quantos entendem seu pleno sentido? A mente é obscurecida por corrupções sensuais. Os pensamentos precisam ser purificados. Que não se poderiam ter tornado homens e mulheres, se tivessem reconhecido que o trato do corpo tem muito que ver com o vigor e pureza da mente e do coração! …
Os homens e mulheres foram comprados por preço, e que preço! A própria vida do Filho de Deus! Que coisa terrível é colocarem-se em posição em que suas faculdades físicas, mentais e morais se corrompam, onde percam seu vigor e pureza! Semelhantes homens e mulheres não podem oferecer a Deus um sacrifício aceitável.
O cristão verdadeiro obtém uma experiência que promove a santidade. Não tem ele na consciência uma mancha de culpa, nem uma mácula de corrupção na vida. A espiritualidade da lei de Deus, com seus princípios limitadores, é introduzida em sua vida. A luz da verdade ilumina seu entendimento. Uma chama de perfeito amor ao Redentor espanca as corrupções que se interpuseram entre o pecador e Deus. A vontade de Deus tornou-se a sua vontade, pura, elevada, refinada e santa. Seu semblante revela a luz do Céu. Seu corpo é um adequado templo do Espírito Santo. A santidade adorna-lhe o caráter. Deus pode comungar com ele, pois alma e corpo estão em harmonia com Deus.
O coração santificado está em harmonia com os preceitos da lei de Deus. Muitos há que, embora procurando obedecer aos mandamentos de Deus, têm pouca paz ou alegria. Esta falha em sua experiência é o resultado da falta de exercitar a fé. Andam como se pisassem uma terra salina, um ressequido deserto. Pedem pouco, quando deviam pedir muito, pois não há limite para as promessas de Deus. Tais pessoas não representam corretamente a santificação que vem mediante a obediência à verdade. O Senhor quer que todos os Seus filhos e filhas sejam felizes, obedientes e desfrutem paz. Mediante o exercício da fé o crente toma posse dessas bênçãos. Pela fé, cada deficiência de caráter pode ser suprida, cada contaminação purificada, cada falta corrigida e toda boa qualidade desenvolvida. — Atos dos Apóstolos, 563, 564.
Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág. 204.
Sétimo Dia

terça-feira, 3 de julho de 2012



Vivemos no tempo do fim. Os sinais dos tempos, que se cumprem rapidamente, declaram que a vinda de Cristo está próxima, às portas. Os dias em que vivemos são solenes e importantes. O Espírito de Deus está, gradual mas seguramente, sendo retirado da Terra. Pragas e juízos já estão caindo sobre os que desprezam a graça de Deus. As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra, são assombrosos. Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior importância. 

As forças do mal estão se arregimentando e se consolidando. Elas estão se robustecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estão prestes a ocorrer no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos.
 

As condições do mundo mostram que estão iminentes tempos angustiosos. Os jornais estão repletos de indícios de um terrível conflito em futuro próximo. Roubos ousados são ocorrência freqüente. As greves são comuns. Cometem-se por toda parte furtos e assassinatos. Homens possuídos de demônios tiram a vida de homens, mulheres e crianças. Os homens têm-se enchido de vícios, e estão generalizados todos os tipos de males. O inimigo tem conseguido perverter a justiça e encher do desejo de ganho egoísta o coração das pessoas. “A justiça se pôs longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a eqüidade não pode entrar”. Isaías 59:14. Nas cidades grandes há multidões vivendo em pobreza e miséria, quase privadas de alimento, abrigo e vestuário; ao passo que nas mesmas cidades há os que têm mais do que o coração poderia desejar, que vivem no luxo, gastando o dinheiro com casas ricamente mobiliadas, com adornos pessoais, ou pior ainda, com a satisfação das paixões carnais, com bebidas alcoólicas, fumo e outros artigos que destroem as faculdades do cérebro, desequilibram a mente e degradam a vida. Sobem para Deus os clamores da humanidade que perece de fome, ao mesmo tempo em que, por toda sorte de opressões e extorsões, os homens acumulam fortunas colossais.
 

Uma ocasião, achando-me eu na cidade de Nova York, fui convidada, à noite, para contemplar os edifícios que se erguiam, andar sobre andar, para o céu. Garantia-se que esses edifícios seriam à prova de fogo, e haviam sido construídos para glorificar seus proprietários e construtores. Erguiam-se eles cada vez mais alto, e neles era empregado o mais precioso material. Aqueles a quem essas construções pertenciam não perguntavam a si mesmos: “Como melhor poderemos glorificar a Deus?” O Senhor não fazia parte de suas cogitações. [...]
 

Enquanto se erguiam esses edifícios, os proprietários se regozijavam com ambicioso orgulho de que tivessem dinheiro para empregar na satisfação do próprio eu e provocar a inveja de seus vizinhos. Grande parte do dinheiro que assim empregavam havia sido alcançado por extorsões, oprimindo os pobres. Esqueciam-se de que no Céu se conserva registro de todas as transações comerciais; todo trato injusto, cada ato fraudulento, acha-se ali registrado. [...]
 

A cena que em seguida passou perante mim foi um alarme de incêndio. Os homens olhavam aos altos edifícios, supostamente à prova de fogo, e diziam: “Estão perfeitamente seguros.” Mas esses edifícios foram consumidos como se fossem feitos de piche. Os aparelhos contra incêndios nada podiam fazer para deter a destruição. Os bombeiros não podiam fazer funcionar as máquinas.
 

Fui instruída de que quando vier o tempo do Senhor, se não houver sido realizada mudança no coração dos soberbos, ambiciosos seres humanos, descobrirão os homens que a mão que fora forte para salvar, será igualmente forte para destruir. Nenhuma força terrestre poderá deter a mão de Deus. Não há como, na construção de edifícios, usar material que os preserve da destruição quando vier o tempo determinado por Deus para fazer cair sobre os homens as retribuições do desrespeito à Sua lei e também da ambição egoísta.
 

Não há muitos, mesmo entre educadores e estadistas, que compreendam as causas que servem de base para o presente estado da sociedade. Os que têm nas mãos as rédeas do governo não têm condições de resolver o problema da corrupção moral, da pobreza, da miséria e do crime crescente. Estão lutando em vão para colocar as operações comerciais sobre base mais segura. Se os homens dessem mais atenção aos ensinamentos da Palavra de Deus, achariam uma solução para os problemas que os desconcertam.
 

As Escrituras descrevem a condição do mundo exatamente antes da segunda vinda de Cristo. Dos homens que por meio de roubos e extorsões estão acumulando grandes riquezas, está escrito: “Entesourastes para os últimos dias. Eis que o jornal dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras, e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos exércitos. Deliciosamente vivestes sobre a Terra, e vos deleitasses; cevastes os vossos corações, como num dia de matança. Condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu”. Tiago 5:3-6.
 

Quem, no entanto, lê as advertências feitas pelos sinais dos tempos, as quais estão se cumprindo rapidamente? Que impressão é causada sobre os mundanos? Que mudança se vê em sua atitude? Nada mais do que foi visto na atitude dos habitantes do mundo contemporâneo de Noé. Absortos com negócios e prazeres profanos, os antediluvianos “não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos”. Mateus 24:39. Tinham advertências, enviadas do Céu, mas recusaram-se a lhes dar atenção. E hoje o mundo, em completo desrespeito à voz de Deus, apressa-se para a ruína eterna.
 

O mundo está agitado pelo espírito de guerra. A profecia do capítulo onze de Daniel atingiu quase o seu cumprimento completo. Logo se darão as cenas de perturbação das quais falam as profecias.
 

“Eis que o Senhor esvazia a Terra, e a desola, e transtorna a sua superfície, e dispersa os seus moradores. [...] Porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram a aliança eterna. Por isso a maldição consome a Terra; e os que habitam nela serão desolados. [...] Cessou o folguedo dos tamboris, acabou o ruído dos que pulam de prazer, e descansou a alegria da harpa”. Isaías 24:1-8.
 

“Ah! Aquele dia! Porque o dia do Senhor está perto e virá como uma assolação do Todo-poderoso”. Joel 1:15. [...]
 

“Observei a Terra, e eis que estava assolada e vazia; e os céus, e não tinham a sua luz. Observei os montes, e eis que estavam tremendo; e todos os outeiros estremeciam. Observei e vi que homem nenhum havia e que todas as aves do céu tinham fugido. Vi também que a terra fértil era um deserto, e que todas as suas cidades estavam derribadas”. Jeremias 4:23-26.
 

“Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! e é tempo de angústia para Jacó; ele porém será livrado dela”. Jeremias 30:7.
 

Nem todos neste mundo tomaram o partido dos inimigos de Deus. Nem todos se tornaram desleais. Uns poucos existem que são fiéis a Deus; pois escreve João: “Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus”. Apocalipse 14:12. Logo será travada a violenta luta entre os que servem a Deus e os que O não servem. Logo tudo que pode ser abalado o será, para que permaneçam as coisas que não podem ser abaladas.
 

Satanás é diligente estudante da Bíblia. Sabe que seu tempo é curto e procura em todos os pontos opor-se à obra do Senhor na Terra. É impossível dar uma idéia da experiência do povo de Deus que há de viver na Terra quando se misturarem a glória celestial e a repetição das perseguições do passado. Eles andarão à luz que procede do trono de Deus. Por meio dos anjos haverá constante comunicação entre o Céu e a Terra. E Satanás, rodeado de anjos maus, e declarando-se Deus, operará milagres de todas as espécies, para enganar, se possível, os próprios eleitos. O povo de Deus não encontrará sua segurança na operação de milagres; pois Satanás imitará os milagres que forem operados. O provado e experimentado povo de Deus, encontrará seu poder no sinal de que fala. Êxodo 31:12-18. Hão de postar-se do lado da palavra viva: “Está escrito”. Mateus 4:4. Essa é a única base sobre que poderão estar seguros. Os que quebraram o seu concerto com Deus estarão naquele dia sem Deus e sem esperança.
 

Os adoradores de Deus serão distinguidos especialmente pelo seu respeito ao quarto mandamento, visto ser esse o sinal do poder criador de Deus e a testemunha do Seu direito de reclamar a reverência e a homenagem do homem. Os ímpios serão distinguidos pelos seus esforços para demolir o monumento comemorativo do Criador e exaltar a instituição de Roma. Na conclusão do conflito, todo o cristianismo ficará dividido em dois grandes grupos: Os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal. Embora Igreja e Estado unam o seu poder para obrigar a todos, “pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos” (Apocalipse 13:16), a receberem o sinal da besta, o povo de Deus não o receberá. O profeta de Patmos contemplou “os que saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome, que estavam junto ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés, [...] e o cântico do Cordeiro”. Apocalipse 15:2, 3.
 

Tremendas provas e aflições aguardam ao povo de Deus. O espírito de guerra está incitando as nações de um a outro extremo da Terra. Mas em meio ao tempo de angústia que está para vir — tempo de angústia qual nunca houve desde que existe nação — o povo escolhido de Deus ficará inabalável. Satanás e seu exército não o poderão destruir; pois anjos magníficos em poder o protegerão. — Testimonies for the Church 9:11-17.
 

Ellen G. White, Conselhos para a Igreja, Capítulo 2.

(Via
 @SetimoDia)