quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Proposta para descanso ao domingo em Israel avança com o apoio do Primeiro-ministro



'O Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deu a sua aprovação tácita para experimentar a proposta do Vice-primeiro-ministro Silvan Shalom para tornar o domingo um dia sem trabalho e escola, fontes próximas de Shalom confirmaram esta quarta-feira.

Shalom tem vindo a
 insistir há anos na sua proposta para uma semana de trabalho mais curta, mas até há pouco tempo parecia que um comité nomeado por Netanyahu iria bloquear a iniciativa. Uma trégua política entre Netanyahu e Shalom durante o último mês deu nova vida à proposta.

O Primeiro-ministro e Shalom
 discutiram a ideia num encontro a 2 de setembro. As suas equipas continuaram o debate desde então e fizeram progressos.

Representantes do comité, liderados pelo Diretor do Conselho Económico Nacional, Prof. Eugene Kandel, discutiram com os conselheiros de Shalom maneiras de testar a iniciativa, e devem encontrar-se novamente já na quinta-feira.  

Uma possibilidade é estabelecer um domingo de descanso por mês. Mas os parceiros de Shalom disseram que tal projeto piloto é apenas uma forma de testar a iniciativa e implementá-la por fases.

Tais testes e fases são vistas como cruciais para obtenção da aprovação pelasorganizações económicas e entidades que se opõem ao encurtamento da semana de trabalho.

Uma fonte próxima de Kandel disse que o comité publicaria as suas conclusões imediatamente após o fim das festas judaicas, no próximo mês. Disse que Netanyahu não emitiria a sua opinião sobre o assunto antes de estudar as conclusões.

Estou feliz por qualquer progresso no sentido de implementar a minha iniciativa para um fim-de-semana mais longo aos Sábados e domingos em Israel”, disse Shalom. “Este é outro passo que eventualmente permitirá implementar plenamente a proposta”. Fonte: The Jerusalem Post, notícia publicada a 19 de setembro de 2012 (negritos meus para destaque)

Nota O Tempo Final: outra evidência da crescente relevância que o descanso ao domingo está a ter pelo mundo fora. Neste caso, é mais significativo ainda, pois falamos damais importante nação sabática do mundo!

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Missão é para os jovens

 “A adolescência é um experimento social que falhou” – é o que afirma o doutor Robert Epstein em seu livro “Teen 2.0”. Para ele, a adolescência é uma invenção social e representa um período inútil de banalidades que quebra a continuidade natural entre a infância e a idade adulta.
Essa visão pessimista é confirmada quando vemos multiplicarem-se os casos de jovens bebendo, fumando, dirigindo, fazendo sexo, cometendo crimes, matando, e raramente demonstrando um comportamento responsável.
Nós herdamos boa parte de nossos conceitos de adolescência do psicólogo G. Stanley Hall e seu livro de 1883, “The Contents of Children’s Minds”. Ele criou o estereótipo do jovem rebelde, violento e irresponsável que perdura até hoje. E isso virou um ciclo: a sociedade os define assim e eles começam a agir de acordo com tal definição. O comportamento da juventude reflete a baixa expectativa da sociedade em torno deles. Se eles são tratados como bebês consumidores improdutivos, é assim que vão se comportar.
Realmente, eles não são maduros. Mas a maioria deles não está vivendo o seu verdadeiro potencial. Nós os subestimamos, e eles se conformam com isso. O modo como nós olhamos os adolescentes é equivocado, moldado mais por uma cultura pecaminosa que por uma visão bíblica.
Deus não tem uma visão tão pessimista dos jovens. A Bíblia e a história do cristianismo mostram que o Senhor usou e quer usá-los: “Há necessidade de jovens. Deus os chama aos campos missionários.” (Conselhos aos professores, pais e estudantes, 517) “Centenas de jovens se deviam ter preparado para desempenhar um papel na obra de espalhar a semente da verdade junto a todas as águas.” (Conselhos aos professores, pais e estudantes, 515). E o preparo deve ser rápido, pois “há uma grande obra a ser feita no mundo, uma grande obra a ser feita nos campos estrangeiros. Têm de ser estabelecidas escolas para que a juventude, as crianças e os de idade madura, possam ser educados o mais rápido possível para entrar nos campos missionários” (A Igreja Remanescente, p. 39).
Mais que um público a ser entretido, os adolescentes e jovens são um exército a ser treinado e enviado para a batalha. Mas a batalha é real e séria, não uma “brincadeira espiritualizada”. Os jovens devem receber missões que exijam o máximo deles. Dar-lhes tarefas leves é exatamente o oposto do que orienta a revelação divina. Eles são “mais aptos a suportar incômodos e fadigas”(Conselhos aos professores, pais e estudantes, 517) e “deviam ser pioneiros em todo empreendimento que exigisse fadiga e sacrifício, ao passo que os sobrecarregados servos de Cristo deviam ser prezados como conselheiros, para animar e abençoar os que têm de desferir os mais pesados golpes em favor de Deus.”(Conselhos aos professores, pais e estudantes, 517).
O discurso politicamente correto que deu origem a uma geração de adolescentes inúteis à sociedade, superprotegidos e isentos de responsabilidades não deve encontrar espaço na Igreja Adventista. Aqueles que hoje deveriam estar “desferindo os mais pesados golpes em favor de Deus” não podem ser cristãos raquíticos, indolentes, anões espirituais.
Devemos prepará-los e confiar-lhes “sérias responsabilidades” (Conselhos aos professores, pais e estudantes, 516). Segundo Ellen White, “Deus designou que eles fossem preparados em nossos colégios e mediante a associação no trabalho com homens experientes, de maneira que se achem preparados a ocupar lugares de utilidade nesta causa. Cumpre-nos mostrar confiança em nossos jovens.” (Conselhos aos professores, pais e estudantes, 516).
A juventude precisa superar essa névoa pessimista que envolve essa fase da vida. Como reformadores, não podemos aceitar passivamente que a sociedade defina nossos conceitos e valores. Ser missionário deve voltar a ser o sonho de nossas crianças, sonho que pode ser realizado já na juventude. “Ninguém despreze a tua mocidade” (1 Tm 4:12a).
 Isaac Malheiros Meira Junior é pastor

Khamenei insta o Irã a se preparar para o fim do mundo


O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, pediu a seu povo para se preparar para a guerra e o Fim do Mundo. Em recente mensagem, o aiatolá Khamenei alertou o povo iraniano para a vinda do Mahdi, o Imã Oculto, o último e esperado profeta que aparecerá no juízo final para salvar o mundo e impor uma ordem mundial islâmica.

khamenei destacou que a vinda do Mahdi foi profetizada no Alcorão e todos os iranianos estavam se preparando para isso. Ele disse que, se os iranianos acreditavam ser os soldados do Décimo Segundo Imã, eles deveriam se preparar para serem conduzidos por Deus para a guerra e ajudar no triunfo da civilização islâmica sobre o mundo. "É o nosso destino", concluiu o líder espiritual iraniano.


A mídia local destacou que em Teerã tem circulado um folheto intitulado "Os últimos seis meses", instando oficiais a se prepararem antes da chegada do Mahdi e o último impasse com o Ocidente. 


A Guarda Revolucionária do Irã advertiu que Israel e os EUA não tinham informações sobre o tipo de ogivas que os mísseis iranianos podem carregar.


Fonte:
 Turkish Weekly

Se tardar, espera, porque, certamente, virá, não tardará.


Há coisas que temos como conter, apressar, agilizar, retardar...enfim, são inúmeras as maneiras pelas quais podemos interferir e causar modificação. Penso que com o retorno de Jesus não seja diferente. Temos retardado por diversos motivos a obra de reavivamento e reforma há muito. A serva do Senhor nos escreveu as referidas mudanças a serem feitas entre o povo de Deus há aproximadamente um século e meio. Deve existir algo de errado porque o Senhor Jesus ainda não retornou, por isso acreditamos que há algo que ainda não compreendemos ou pior, não estamos dispostos a realizar por amor a Deus. Observemos o que Helena Branco escreveu: “Se todo vigia sobre os muros de Sião houvesse dado à trombeta um sonido certo, o mundo haveria antes desta data ouvido a mensagem de advertência. A obra, porém, acha-se com atraso de anos. Enquanto os homens dormiram, Satanás marchou furtivamente sobre nós”. Evangelismo, pág. 692. Eu não desejo aqui especular, nem é objetivo deste blog se deter nesse campo, mas querido irmão que está lendo este breve pensamento expresso em palavras. Se o seu coração arde ao ler as páginas bíblicas, ao ver as obras do Deus Criador, os sinais, maravilhas, prodígios e sobretudo Seu AMOR e MISERICÓRDIA realizando por nós aquilo que não podemos fazer por nós mesmos. É possível que ao vermos tudo o que Deus tem feito por nós e permanecermos inertes? Afirmo: é possível! É só olharmos a situação de cada igreja, a apostasia existente entre nossos jovens, a inveja, desejo de supremacia, falta de amor e tantos outros dardos inflamados do maligno. Temos a certeza, Jesus voltará!!! Todavia os que preparam o caminho para O Salvador, os que não dobram seus joelhos a baal e nem o beijam, esses atalaias serão os responsáveis por levantar o estandarte de Cristo e permanecer inabaláveis quando a maioria desiste. Veja que texto interessante: “Houvessem os adventistas, depois do grande desapontamento de 1844, sustido firme sua fé e seguido avante unidos, segundo a providência de Deus lhes abria o caminho, recebendo a mensagem do terceiro anjo e no poder do Espírito Santo proclamando-a ao mundo, haveriam visto a salvação de Deus, o Senhor teria operado poderosamente com os esforços deles, a obra haveria sido concluída, e Cristo teria vindo antes para receber Seu povo para dar-lhe o seu galardão. Mas no período de dúvida e incerteza que se seguiu ao desapontamento, muitos dos crentes no advento renunciaram a sua fé. ... Assim foi prejudicada a obra, e o mundo foi deixado em trevas. Houvesse todo o corpo de crentes adventistas se unido nos mandamentos de Deus e na fé de Jesus, quão grandemente diversa teria sido a nossa história! Não era a vontade de Deus que a vinda de Cristo houvesse sido assim retardada. Não era desígnio Seu que Seu povo, Israel, vagueasse quarenta anos no deserto. Prometeu conduzi-los diretamente à terra de Canaã, e estabelecê-los ali como um povo santo, sadio e feliz. Aqueles, porém, a quem foi primeiro pregado, não entraram "por causa da incredulidade". Mat. 13:58. Seu coração estava cheio de murmuração, rebelião e ódio, e Ele não podia cumprir Seu concerto com eles. Por quarenta anos a incredulidade, a murmuração e a rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã. Os mesmos pecados têm retardado a entrada do Israel moderno na Canaã celestial. Em nenhum dos casos houve falta da parte das promessas de Deus. É a incredulidade, o mundanismo, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo de Deus que nos têm detido neste mundo de pecado e dor por tantos anos.” Evangelismo, pág. 695/696. Que texto! Eu desejo ardentemente mais de Cristo em minha vida. Sou o pior de todos os pecadores, tenho certeza. Mas quero subjugar e, dia após dia, subjugo ao Espírito Santo minhas faculdades, vontades e desejos para ter mais de Deus em mim. E, esse é meu dever para com os meus irmãos em Cristo, adverti-los da necessidade de habilitação para o Reino Eterno com Cristo. Habacuque 2:14 “Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas cobrem o mar.” Façamos hoje a oração de Habacuque 3, quando no verso 2 ele diz: “Tenho ouvido, ó SENHOR, as Tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a Tua obra, ó SENHOR, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; na Tua ira, lembra-Te da misericórdia.”
"Quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa." Mar. 4:29. Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para reclamá-los como Seus. Parábolas de Jesus, pág. 69.
Deus nos conceda a cada dia a esperança viva do Seu breve retorno sem jamais esmorecer!
Mateus 24:13 “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.”
Allan Dayvison

A volta do império romano?




Representantes de Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Itália, Polônia, Luxemburgo, Holanda, Portugal e Espanha defendem a necessidade um presidente eleito da União Europeia. Pediram ainda o fim do veto britânico sobre a política de defesa, apontando para um plano de mudança radical para o continente, que vive uma crise econômica. 

Num documento divulgado após uma reunião entre os 11 ministros de Relações Exteriores desses países, em Varsóvia, o bloco traçou recentemente uma visão do “futuro da Europa”.
 

Além de concordarem com a escolha de um só chefe de Estado eleito para governar toda a Europa, o bloco exigiu uma nova política de defesa, sob o controle de um ministério pan-exterior da União Europeia, sob o comando da baronesa Ashton, que “a longo prazo poderia implicar um único exército europeu“.
 

Desejando “prevenir que um único Estado membro tenha a possibilidade de obstruir iniciativas”, uma referência à oposição britânica da formação de um exército europeu, o grupo liderado pela Alemanha exigiu o fim aos vetos nacionais existentes no tocante à política exterior e de defesa. Isto daria à União Europeia a possibilidade de impor uma decisão sobre a Grã-Bretanha, se tivesse o apoio da maioria dos outros países.
 

O bloco também
 planeja uma nova força militar europeia, que patrulharia as fronteiras sem necessidade de passaporte e um visto único para a zona europeia. O plano, que conta com o respaldo de 11 países, deve acelerar a convocatória de um referendo britânico sobre sua adesão à União Europeia. 

O documento
 propõe também novos poderes para o Parlamento Europeu e a divisão da União Europeia, com a criação de uma nova sub-câmara parlamentar para os 17 países da zona do euro. 

Em uma declaração conjunta, Guido Westerwelle e Radek Sikorski, ministros de Relações Exteriores da Alemanha e Polônia, pediram a homologação de um único presidente da União Europeia, que executaria e supervisionaria reuniões regulares, e que seria eleito pelo voto direto numa eleição paneuropeia “no mesmo dia em todos os estados membros”.
 

Para que Europa volte a ser um ator verdadeiramente forte e um líder global necessitamos de uma forte estrutura institucional”, disseram Westerwelle e Sikorski. “Necessitamos de um presidente eleito diretamente que nomeie pessoalmente os membros de seu “governo europeu”.
 

Temos que entender que somos uma comunidade de valores e devemos defender nosso modelo europeu”, declarou Westerwelle. “A crise da dívida se transforma cada vez mais em uma crise de confiança. Acredito que é decisivo e crucial darmos mais transparência e democracia às nossas instituições europeias e, por isso, a ideia de eleições diretas na União Europeia me alegra. Creio que seria uma grande resposta à falta de confiança que existe atualmente na União Europeia”, acrescentou.
 

Os 11 países também pediram que as mudanças nos tratados europeus, no futuro sejam decididas “por maioria superqualificada dos estados membros da União Europeia,” ao invés de por unanimidade, o que significa que os tratados já não poderiam ser bloqueados por votos “não” nos referendos.
 

O documento fortalece a recente petição feita pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, que a
 União Europeia se converta numa “federação” e siga um novo tratado europeu ou constituição. 

Um porta-voz do governo britânico disse: “Esta é uma contribuição ao debate que acaba de começar. O Reino Unido desempenhará um papel pleno e ativo nesse debate”.
 

Mario Monti, o primeiro-ministro italiano, defendeu ontem (21), durante o congresso da Internacional Democrata do Centro, que diante da crise do euro é preciso entender que “existe uma globalização que implica a necessidade de um governo da globalização”. Isso obrigaria a “partilha” das soberanias nacionais, para enfrentar os mercados.
 

O primeiro-ministro italiano afirmou ainda que “alguns Estados-membros da União Europeia estão obrigados a ceder se não conseguirem ter a força para cumprir as regras da vida comunitária”. Segundo ele, essa integração deveria ser feita com especial cuidado, para evitar “problemas de rejeição”, incluindo o que vem ocorrendo com o euro.

Fonte - Gospel Prime
 

Nota DDP:
 Em algum momento, uma dessas tentativas de reunificar a Europa, que a Bíblia expressamente afirma que não logrará êxito, será a última.

A Bíblia não antecipa a volta do império romano, mas em realidade a chegada do Reino Eterno.

Vaticano quer se unir a muçulmanos contra o secularismo



O cardeal Jean-Louis Tauran (foto), presidente do Conselho para o Diálogo Inter-religioso, do Vaticano, enviou carta a líderes muçulmanos propondo uma aliança para enfrentar “os desafios do materialismo e da secularização”. 

“Trata-se de uma realidade que cristãos e muçulmanos consideram ser de primordial importância”, escreveu o cardeal. “[...] Deus nos guia no nosso caminho!”
 

A carta foi enviada recentemente, ao final do Ramadan, que é um ritual de jejum dos muçulmano. Nela, Tauran escreveu que é “nosso dever” ajudar os jovens na descoberta dos valores “humanos e morais” e saber diferenciar “o bem e o mal”.
 

O “mal” no caso, conforme o cardeal deixa subentendido, é o secularismo, que, segundo ele, ameaça as atividades religiosas.
 

“Não podemos deixar de denunciar todas as formas de fanatismo e intimidação, os preconceitos e as polêmicas, bem como a discriminação de que, às vezes, os crentes são o objeto, tanto na vida social e política, bem como nos meios de comunicação de massa”, acrescentou.
 

A carta surpreende por dois motivos. Primeiro: Igreja Católica e Islã são rivais há pelo menos 13 séculos e a disputa de influência entre as duas religiões tem se acirrado nos últimos anos. Segundo: no ano passado, o Vaticano abriu um canal de diálogo com ateus e secularistas para que haja uma convivência pacífica.

Fonte - Jornal Mundo Gospel

Papa sobre a viagem ao Líbano: "Sinal profético de paz"




Cidade do Vaticano (RV) – A viagem apostólica ao Líbano foi o tema tratado pelo Santo Padre na Audiência Geral desta quarta-feira, na Sala Paulo VI, no Vaticano.

“Foi um evento eclesial comovente”, disse o Papa, e ao mesmo tempo uma ocasião de diálogo num país complexo, mas emblemático para toda a região.

Diante dos sofrimentos e dos dramas, Bento XVI transmitiu sua solidariedade, levando uma mensagem de encorajamento e de paz. De modo especial, o Pontífice falou da Síria, onde o conflito já causou milhares de mortos e refugiados, e do Iraque, que ainda vive uma difícil situação.

O Papa dirigiu um agradecimento especial às
 autoridades civis e eclesiásticas do Líbano, e pelo acolhimento que lhe foi reservado, inclusive por outras comunidades religiosas. “Os muçulmanos me acolherem com grande respeito e sincera consideração. Parece que chegou a hora de dar juntos um testemunho sincero e decidido contra as divisões, a violência e as guerras”, afirmou. 

Após recordar os momentos marcantes da viagem, Bento XVI concluiu afirmando que os dias transcorridos no Líbano foram uma estupenda manifestação de fé e de intensa religiosidade eum sinal profético de paz.
 

“Faço votos que as várias mensagens de paz e de estima que deixei possam ajudar os governantes da região a realizar passos decisivos rumo à paz e a uma melhor compreensão das relações entre muçulmanos e cristãos. À intercessão de Maria confio os frutos desta visita pastoral, como também os propósitos de bem e as justas aspirações de todo o Oriente Médio.”

Eis o que o Papa falou dessa viagem ao Líbano aos peregrinos e fiéis de língua portuguesa, seguido de sua saudação:
 

“Amados irmãos e irmãs, durante a minha recente Visita ao Líbano, a multidão dos crentes teve oportunidade de reflectir, dialogar e sobretudo rezar juntos – guardo no coração o entusiasmo de milhares de jovens libaneses e dos países vizinhos –, renovando o seu compromisso de fundar a própria vida em Cristo, permanecer ancorados no Evangelho e caminhar unidos na Igreja. Como roteiro para o caminho, deixei-lhes a Exortação apostólica pós-sinodal Ecclesia in Medio Oriente, cuja entrega constituía o objectivo principal da minha viagem. Sabendo dos sofrimentos e dramas que se vivem naquela Região, quis assegurar a minha solidariedade e o meu apoio às legítimas aspirações daquelas amadas populações, com uma mensagem de encorajamento e de paz; a mesma que o Senhor ressuscitado deixou aos seus discípulos, sintetizada nestas palavras: «Dou-vos a minha paz».
 Parece-me ter chegado o momento de todos – católicos, membros das outras Igrejas e comunidades eclesiais e das diversas comunidades muçulmanas – darem juntos um testemunho sincero e decidido contra as divisões e a guerra.

Queridos amigos e irmãos de língua portuguesa, que hoje participais neste Encontro com o Sucessor de Pedro: Obrigado pela vossa presença! A todos saúdo, especialmente aos grupos brasileiros de São Paulo, confiando às vossas orações o «pequenino rebanho» dos cristãos do Oriente Médio, para que permaneçam fiéis aos compromissos assumidos e que são também os vossos. Para vós e vossas famílias, a minha Bênção!”


Fonte - Radio Vaticano

Nota DDP:  Uma primeira leitura poderia induzir à conclusão de que a manifestação seria de mera retórica, inteiramente unilateral. Outras manifestações afastam esta impressão. Veja "Patriarcas agradecem chamado do Papa à paz para a Síria"  e "Gostaríamos que o Papa ficasse mais tempo, afirma assessor de líder muçulmano no Líbano". Destaques:

Em uma declaração recolhida pela agência vaticana Fides, os líderes religiosos expressaram seu "grande consolo por estar do mesmo lado que o Santo Padre
 na visão da existência insubstituível dos cristãos no Oriente Médio".

"Como
 suprema autoridade moral, (o Papa) ofereceu critérios éticos, sem interferir na política, recordando à comunidade internacional a responsabilidade de salvar a vida da população e em especial das minorias" na Síria.

Também:
 

"A visita de Bento XVI ao Líbano demonstrou ao mundo que o povo libanês, cristãos e muçulmanos,
 estão unidos, enquanto que os partidos políticos e as facções se dividem e criam conflito".

Papa Bento XVI reúne religiões no Líbano e pede paz nos países árabes





No dia 18 de Setembro de 2012 'O Papa Bento XVI encerrou a visita histórica ao Líbano,pedindo paz nos países árabes. Ele conseguiu reunir todas as religiões oficiais do Líbano em uma mesma missa. Foi elogiado por representantes islâmicos, até mesmo do extremista Hezbollah.

O Papa conseguiu, por algumas horas,
 unir as 18 religiões oficiais do Líbano e todas as tendências políticas. Ao todo, 350 mil pessoas assistiram à missa que encerrou a viagem de três dias. Entre elas, representantes do partido radical Hezbollah.

Na
 comoção contagiante do canto lírico, as palavras de Bento XVI pareceram ainda mais urgentes. O Papa deu uma tarefa aos cristãos: a de trabalhar pela paz e pela reconciliação com os muçulmanos.

A vocação da Igreja e de cada cristão é a de servir, gratuitamente, a todos. Sem diferença, como fez Jesus”, disse ele.

Bento XVI repetiu: “As armas precisam ser silenciadas nos dois lados que lutam na Guerra Civil da Síria, e em todo o Oriente Médio”.

Na orla marítima de Beirute, onde ha 15 anos João Paulo II também celebrou uma missa, Bento XVI abençoou todos os povos da região. O Papa se despediu do Líbano pedindo à comunidade internacional que ajude os países árabes e que respeite a dignidade deles.'  

Fonte: G1 (negritos meus para destaque)

Nota O Tempo Final: e se fosse um discurso do presidente americano, também estariam lá todas as religiões e partidos para aplaudir?  Duvido seriamente! Mas, quanto à missa papal, até mesmo o extremista Hezbollah aderiu!!

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